This Is It – por msoma

Em “visões da vida aos 40” , o descontraído blog onde Mario Soma (msoma) escreve sobre percepções em suas raras horas de lazer, li o post sobre sua experiência em assistir o “show”. De tão legal, pedi permissão para replicar… aí vai:

a minha melhor poltrona para um show

Faz alguns anos que eu desisti de ir a shows. Filas, trânsito, atrasos, tumulto e tudo aquilo que, coincidentemente, foi incorporado no meu cotidiano, me afastaram da noite e me levaram a buscar o tão escasso sossego. Mas nem tudo está perdido. O saudoso sentimento voltou com o filme “This Is It“, de  Michael Jackson.Michael This Is It
Não foram as campanhas publicitárias e nem o sucesso estrondoso de bilheteria na primeira semana do filme que me fizeram sentar na melhor poltrona do show (minha opinião). Já tinha assistido Bastardos Inglórios, o Desinformante e Amantes, entre outros atraentes filmes em cartaz nos cinemas de São Paulo. E aí me restou ver o astro pop, por exclusão.

“This Is It” mostra um Michael Jackson como eu nunca tinha visto. Líder, detalhista, carismático, religioso e extremamente profissional. Aquele perfil de pop star conhecido alternadamente por sucesso e escândalos, polêmicas cirurgias plásticas, além de comportamentos estranhos e estravagantes, praticamente passa desabercebido no filme.
Me lembro bem, ainda na juventude, como a música Don’t Stop ‘Til You Get Enough, tocava repetidas vezes num programa semanal de videoclips na TV Cultura, na década de 80. Época em que os canais de televisão se resumiam a meia dúzia. Além disso, todas as minhas fitas cassetes tinham gravadas, obrigatoriamente, o hit Billie Jean, do álbum Triller. Isso a gente nunca esquece, certo? Mas assim também ocorre com as más recordações que ganharam as manchetes nos anos subsequentes.

Pelo fato de “This Is It” misturar ensaios, entrevistas e músicas com novas versões e arranjos, o filme me trouxe algumas boas recordações e surpresas. No final da sessão, por entender que o show foi produzido com altíssima qualidade, inerente ao (novo) Michael, mas não apresentado em turnê ao vivo, fiquei feliz com os registros que farão parte do perfil imortalizado do cantor e equipe para as próximas gerações.

12” top of mind – “Hip Hop – Rap”

Oi pessoal, me desculpem pela ausência. O meu trabalho está sugando meus poucos minutos de vida pós Jobs… Mas vamos ao que interessa…

Procurando algo de interessante para blogar, neste final de semana fiz uma faxina na prateleira dos anos 90. Vasculhando entre os bolachas, eu procurava um som bacana, de sucesso nas pistas ou desgastados pelas rádios da época (89 fm , JP2, Band FM). Como tenho grande paixão pelo “lado B”, nada me chamou a atenção. Assim, depois de 10 espirros seguidos e mãos cheias de pó, fiz um “uni duni te” e puxei um 12” que não tive com resistir… liguei a MK, sentei na banqueta e ouvi do primeiro estalo até o ranger da agulha sem encostar o dedo.

Erick BLadies and gentlemans, Eric B & RaKim – Paid in Full…

Hip-hop sim senhor… Muitos acreditam ter sido o principal “rap act” da história.

Eles faziam tudo… criação, produção, edição, mixagem e bla bla… Rakim deu espaço para sua imaginação e com isso conseguiu o ápice em suas letras levando os fãs a loucura e Eric colocou em pratica toda experiência de DJ e editor. Com uma mãozinha de Derek B e samples de James Brown, não podia ser diferente… Explosão mundial…

Com os seus grandes pares de tênis, pulseiras e medalhas pesadas, Eric Barrier (NY) e William Griffin (LI) conseguiram o “top five R&B hit” durante o ano de 1989 inteiro com este 12” lançado pela Fourth & Broadway e pela MCA Records.

O mais legal… este eu não comprei…

1992, domingo chuvoso… fui pra New Night (Tatuapé). Aproveitando o passe livre conquistado pela amizade, explorei o case da cabine e vi 04 exemplares do vinil. Meio “chapado” de altos drinks, perguntei pro DJ residente se era para sorteio… Sim, ele disse… Mas fala com Zeca (proprietário da casa)…de repente ele te da um… ta chegando mais 04 amanha, por que a gravadora vai lançar o LP no Brasil e veio fazer o “Jabá”.Erick B2

Nem pensei…. peguei… levei… Só depois liguei pro Zeca e contei que tinha afanado o “bolacha”.

Espero que tenham gostado de lembrar… Vejam os vídeos na pagina ao lado..

Joing the vibes…

O som:

http://migre.me/47hi

Mais:

http://migre.me/47j0

12″ top of mind “drum & bass”

Pessoal,
Mais um “top” entre meus empoeirados… este nem tanto, pois faz apenas 14 anos..rsrs…to ficando velho mesmo!!!
Quem é ou quem foi do ramo, com certeza conheceu a “UP DANCE MUSIC”. Uma loja que funcionou por mais de uma década na consagrada galeria24Galeria da 24 de maio, no centro de Sampa. Em meados de 90 eu praticamente “batia cartão” no estabelecimento… um antro de perdição para os amantes de Rock & Roll, Tatoo e claro para nós Djs.

Lá trabalhava um tal de DJ Marky Mark… uma cara que gostava de musicas de bpm acima dos 150 e estimulava a vendas de discos do gênero. Até ser nomeado de Drum&Bass, o estilo passou por muitos rótulos…”Jungle”, “Underground”, Surbubain Music”, etc. mas o mais legal era ver a empolgação do Marky ao escutar um novo barulho e a vibração em convencer os compradores a levar algo mais que House ou Dance.

marky2A loja bombava de gente querendo ver os scratchs e viradas do DJ que viria a ser um dos mais conceituados do mundo… alias, antes de falar sobre o top of mind, deixa eu contar um pouco da história com o Marky, pois acho que ele vai gostar de lembrar esta passagem..
Fora a residência no NNC eu tinha uma “equipe de som” (saudosos amigos e sócios – Gil/Fabio e Peter), destas que faziam bailes de garagem e formaturas (1992)… Conheci o Marky nos bastidores da Toco Dance Club e combinamos de tocar juntos em uma das minhas festas, porem, pasmem, o cara não tinha carro e nem grana para o bus, assim eu teria que pega-lo em casa (Camgaiba), levá-lo para a festa (V.Granada) e após a apresentação levá-lo para a Toco (V.Matilde)… Fiz essa correria varias vezes e querem saber?…era muito bom!
Bom, daí foi fácil conseguir um play que não foi tão raro, mas na época muito disputado… A coletânea foi gravada na Breakdown Records e este volume conta com DJ Hype, Leviticus, Johnny Jungle e muito mais barulho. Produzido por Pascal Sponge o volume 01 tb é muito bom

A Capa:

drumbass21

 

 

 

 

O Som:

http://www.lastfm.com.br/music/DJ+Hype

Mais:

http://www.discogs.com/release/97952

Valeu…

I came back from the past

Pessoal…

Depois de férias prá lá de prolongadas,  voltei com um post que será o primeiro de uma série nomeada  top of mind 12″, que vai nos ajudar a relembrar os principais hits lançados em 12″ nas décadas de 70, 80 e 90. Dentro de cada post imagens, capas, links para áudio, vídeos e nomes relevantes do circuito além da história por traz da conquista de cada vinyl… ééé… Naquela época estes discos eram disputados como grama de ouro em serra pelada. Alem do custo altíssimo, cerca de 40 a 60 dólares cada, a importação oficial sofria muitas barreiras e o jeitinho brasileiro da mochila resolvia parte dos problemas. A sacanagem é que poucos DJs da época tinham cacife para fazer as viagens e trazer os lançamentos dos USA, Canadá, Austrália, Alemanha, etc…Como conseqüência estes Djs, abriram suas lojas especializadas em 12″ e equipamentos importados.

Nomes como Iraí Campos, Carlo Dall Anese, Marky, Ricardo Guedes, Vadão, Akeen e outros foram os principais responsáveis pela expansão do mercado e vão aparecer como protagonistas dos apuros que passei para ter em casa um acervo de 350 discos de qualidade.

1irai

…e é claro, para deixar tudo isso bem compartilhado vou usar de toda tecnologia disponível em favor do passado…vamos lá???

top of mind 12″ – Liquid

Um amigo emprestou dinheiro aos gênios Eamon Downes e Shane Heneghan que chegaram ao mercado com o single “Sweet Harmony” em 1990, mas conquistaram o publico Europeu com a música “Time to get up” em 1993 quase que paralela a nossa “bola da vez” … Show me a sign…. um som muito limpo com poucas distorções e vocal suave, um legitimo house music. O som fez parte do Liquid EP lançado em 1991 e teve direito ao seu 12″ em 1992 pela XL Recordings e mixado por Ame and Jezz Wright nos estúdios da Blockhouse na Inglaterra.

Como eu consegui?

A musica ainda não tinha estourado no Brasil, mas os bons ouvidos e o feeling de Carlo Dall Anese , fundador da The B Side – Music Store, uma loja bacana montada no ABC de São Paulo, foram os motivos que me lavaram a guerra… Poucas unidades na loja… Pouco dinheiro naquela semana… A pista sedenta de novidades…

Usei minhas fichas… Eu havia feito um programa de rádio com o Dall Anese, o The B Side Traxx  na Metrô FM a umas duas semanas antes de o disco chegar…é nessa hora que o relacionamento se mostra como a única coisa em que a tecnologia tem poucos poderes… Pedi ao Carlo que guardasse uma unidade para que eu pudesse pagar na semana seguinte e ele respondeu com o ” fica tranqüilo brow”…no dia seguinte o play veio via motoboy e estava lá, comigo, quentinho para tocar na pista no New Night Club, casa em que eu era residente.

A capa:

liquid

O som:

Liquid – Show me a sign

Mais:

http://www.discogs.com/artist/Liquid

http://www.myspace.com/liquiduk


No próximo post a aventura barulhenta atrás de um drum & bass… Valeu!!!

guerra de Ipods

Galera… a experiência mais eclética que já tive…

Fui convidado para sonorizar a festa de pré-lançamento da Polvora! Comunicação no espaço Fênix em Pinheiros, São Paulo no dia 23/julho passado. Cerca de 80 pessoas formavam um publico excêntrico, exótico e de preferências musicais diversificadas. Celebridades como Cazé Peçanha(MTV / Band), Maestro Billy (Caldeirão do Huck) e os principais blogueiros do país marcarão presença, sendo recepcionados pela equipe polvora (Edney-InterneyBlogs, Mario Soma – RMA Comunicação, Jair Paulo – RMA, Inagak, Carlos Tesore, Talita, Gustavo, Alexandre Fugita, Paulo, Thiago, Fernando, Claudia) e Tati Baptista, a linda hotesse do evento que foi direcionado á blogosfera.

Seguindo o script da festa, enquanto o pessoal chegava, fiz um som carregado em Lounge Music, Soul, Nova MPB e New Age, em seguida a empresa apresentou o time e falou um pouco sobre os serviços oferecidos enquanto a ferramenta Content Stream, criadas por eles, mostrava em tempo real, as fotos e comentários sobre o evento de quem estava lá ou de quem estava querendo estar. Bacana, não é?

Mas o melhor estava por vir… após formalizações os blogueiros armaram-se com seus Ipods e em canais disponibilizados plugaram seus players e despejaram seus playlists como verdadeiros guerrilheiros brigando para expor suas preferências.

Da pra imaginar como ficou?  Aposto que não! Eu explico…

Organizar: pouco provável

Equalizar: talvez (em alguns momentos)

Mixar: Impossível

Eis que surge um dos salvadores… um guerrilheiro master… Maestro Billy, com seu Ipod que, salvo musicas do High Scholl Music que ele disse ser de sua filha, rsrsr… estava carregado de sons 80´e 90´, já mixados… é… aqueles kits salva-vidas, que todo DJ carrega quando vai para as festas… Nomes como Inner City, Depeche Mode, Noel, New Order, Pet Shop Boys e outros clássicos não faltaram e assim a festa ganhou clima…

Uma experiência inédita e muito legal… reunir gente diferente para ouvir seus sons e conhecer seus interesses, traduz o que a Polvora! quer dizer sobre seus serviços e principalmente sobre a ligação entre os mundos da comunicação, corporativa ou não.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a empresa e o pessoal que esteve por lá, aí vai o link 🙂 http://www.polvoracomunicacao.com.br/ 

livre para criar…

Atenção DJs e VJs produtores!

Aí vai uma dica para os que estão começando e a grana é o maior empecilho…


Uma proposta maravilhosa, que infelizmente não recebe a divulgação que merece.

 Estou falando de um Wiki, repleto de informações colaborativas e links para softwares livres…

O que ele tem ?

O Audiolab” ! Um ambiente de produção e difusão do som e da informação livre. Este laboratório está em constante desenvolvimento, é aberto a novas colaborações. Veja alguns itens…

1 –Apresentação dos principais programas de produção de áudio, com guia de instalação passo-a-passo, dicas e tutoriais de uso com referências para pesquisa.(Palyers / Produção / Mixagem / Streaming e Sintetizadores).

2 –A seção equipamentos de áudio, contém descrição dos equipamentos para produção multimídia com dicas de uso e de instalação no linux: Placas de som, Placa de som PCI, Creative (Soundblaster), M-Audio, Placas de som externas, etc.

3 –Referências sobre software livre, produção musical, licenciamento de músicas livres, generosidade intelectual, etc. Estes links são coletados dos ‘Links Favoritos’ (bookmarks) de diversas pessoas .

 

Acha pouco ? 

Então tá… Lá você encontra o acervo livre, com músicas, samples, remixes e vinhetas totalmente livres, para baixar. Ah! É claro! Você pode subir também.

Use o Firefox como navegador e visite…

Vale a pena!

 

 

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